segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

PEDAGOGIA DA SENSIBLIDADE


Numa proposta de Marcus De Mário, em seu livro A Pedagogia da Sensibilidade, o autor se utiliza dos preceitos morais, a fim de proporcionar elementos que estruturem a construção do caráter dos indivíduos.
A base para essa construção é considerarmos, enquanto educadores, que a criança ou o adolescente são dotados de inteligência e sentimento, que aprendem através do amor, do exemplo e pelas próprias experiências vividas.
Na visão da psicopedagoga Alicia Fernandez, seria a vinculação positiva entre ensinante, aprendente e objeto do conhecimento.
A educação moral é defendida desde o século XVIII, e Pestalozzi foi considerado seu maior defensor. Acreditava que a formação deve ter como eixo central a realização do homem.
Através dos valores humanos consegue-se aguçar os sentimentos dos educandos, a fim de trabalhar o desenvolvimento da sua autoestima, além de aprender que as outras pessoas também são dotadas desses mesmos sentimentos.
Segundo o autor, nesse processo construtivo, pais e educadores devem respeitar a sensibilidade de cada sujeito, considerando que uns são mais sensíveis que outros, além de que a intensidade dessa sensibilidade pode variar numa mesma pessoa, dependendo do fato ocorrido.
Às vezes uma criança briga com o colega e o chama de bobo, este chora apresentando muita mágoa, sentimento de dor. A mesma situação vivida por uma criança com a autoestima mais elevada não provoca tanto sofrimento, pois a mesma já aprendeu a superar esse sentimento.
Ainda sobre a sensibilidade, “Estudos revelam que crianças que raramente ou nunca são surradas têm melhor desempenho em testes de inteligência do que crianças que apanham frequentemente. O atraso no desenvolvimento de suas capacidades cognitivas está relacionado com a falta de diálogo e afeto dos pais, fatores de estímulo e enriquecimento de sua capacidade de aprender”, diz o autor.
Compartilhando vivências e experiências, a criança e o adolescente vão aprendendo a conviver com as diversas situações da vida, passando a controlar melhor suas emoções, tornando-se equilibrados emocionalmente, o que facilitará o processo de aprendizagem e seu desenvolvimento cognitivo.
Da mesma forma, aprenderão a se sensibilizar com o sofrimento do outro, emocionando-se mais, aumentando a afetividade em relação ao mundo que os cerca.
O papel da escola, nesse sentido, é também o de trabalhar os valores humanos existentes nas relações familiares, como: diálogo, afetividade, amizade, respeito, amor, atenção, carinho, dentre outros, a fim de desenvolver a Pedagogia da Sensibilidade.
Deve trabalhar com os alunos práticas de cooperação, bondade, solidariedade; as relações interpessoais; exercícios de vida nas relações cotidianas; além de desenvolver técnicas de estudo, sensibilização; instinto, sentimento e aspecto cognitivo.
Por Jussara de Barros
Graduada em Pedagogia
Equipe Brasil Escola

AUTORIDADE DO PROFESSOR


Ao longo da história da educação vimos que as práticas autoritárias estiveram presentes por muito tempo.
Os resquícios do militarismo internacional, as políticas na era do nazismo e do fascismo impuseram momentos de terror que não terminaram com a Segunda Guerra Mundial.
As práticas autoritárias, de imposição da ordem que fere o outro, permaneceram às escondidas por vários anos, principalmente no âmbito das instituições de ensino.
O uso da palmatória, a prática de colocar o aluno ajoelhado sobre grãos de milho e feijão e as orelhas de burro são grandes exemplos das práticas autoritárias.
Contudo, com o processo democrático, as conquistas da educação tomaram novas direções. O autoritarismo perdeu espaço para o diálogo, para as práticas docentes voltadas à boa formação do sujeito, para a aquisição de valores éticos e morais, para a construção do exercício da cidadania.
O professor deixou de ser o detentor do saber, o autoritário e poderoso que dava as instruções, que disseminava os conteúdos escolares, passando a ser o mediador do processo de ensino/aprendizagem, levando práticas inovadoras, pautadas na troca de conhecimentos.
Falar em autoestima é coisa da modernidade. Nas décadas anteriores ao período militar os estudantes sofriam as sanções do Estado, da família e da escola, eram tidos como anarquistas, baderneiros, aqueles que se voltavam contra os líderes. Com isso, não eram respeitados em suas ambições enquanto jovens, mas duramente criticados e punidos.
Com as mudanças no modelo educacional, a concepção construtivista e sociointeracionista colocadas em prática nas últimas décadas, a escola passou a ser o local onde o sujeito conquista sua identidade, deixa de ser filho do fulano, mas passa a ser um elemento importante para o grupo.
Além disso, essas mudanças sociais tornaram as práticas docentes mais produtivas, mais abertas e voltadas para os interesses dos alunos, da comunidade, pondo em prática discussões acerca de temas políticos, problemas da sociedade, meio ambiente, sexualidade, levando o professor a ser o grande instrutor das dinâmicas da sala.
As relações entre professor aluno ficaram abertas, onde cada um expõe as informações que trazem acerca dos temas abordados, fazendo-se do espaço da sala de aula o verdadeiro ambiente da circulação do conhecimento.
O professor não precisa mais gritar pelo silêncio ou castigar os indisciplinados. Pelo contrário, sua prática docente exerce as práticas dos bons valores morais, do respeito ao próximo, dos direitos e deveres a serem cumpridos. Conquista através da amizade e do diálogo um espaço que antes não existia na relação professor aluno, afastando a indisciplina, aproximando do saber.
E nada de pensar que o limite não faz parte desse processo. Pelo contrário, este deixou de aparecer pela lei do mais forte, passando a vir como forma de combinados entre o grupo, como regras a serem cumpridas e respeitadas, perdendo o seu caráter de imposição, que antes fazia os mais críticos não as aceitarem.
Hoje, obtêm-se bons resultados em razão do exercício da liberdade consciente, apontando que esta é a melhor forma de se atingir os objetivos do trabalho pedagógico. Com isso, mobiliza-se o grupo pelo desejo de vencer as etapas e conquistar o sucesso.
Por Jussara de Barros
Graduada em Pedagogia
Equipe Brasil Escola

A ESCOLA MUDOU


Com os novos paradigmas da educação surgidos nos últimos anos, as mudanças ocorridas no processo de ensino e aprendizagem trouxeram mais qualidade à educação, mas necessitando de maior empenho dos profissionais bem como da manutenção do seu processo de formação.
Sabemos que hoje, uma graduação não é o bastante para o exercício de uma profissão, mas que existe a necessidade constante do profissional, seja de que classe for, se manter atualizado sobre as novidades e mudanças ocorridas no mercado de trabalho.
Não muito distante, tínhamos uma escola coercitiva, que feria os princípios éticos e morais, que agredia fisicamente e moralmente os alunos através de castigos, puxões de orelhas, orelhas de burro, xingamentos, dentre várias outras ações agressoras.
As práticas pedagógicas eram voltadas para o ato de decorar os conteúdos, além de utilizar recursos cansativos, como as cópias e os cadernos de caligrafia.
Com novas pesquisas na área da psicologia da educação, o aspecto lúdico foi apontado como um dos mais importantes para a aprendizagem, ligando-a ao prazer do aluno em aprender.
Temos também uma gama maior de cursos de especialização, de congressos e outros onde são discutidas as práticas educativas das últimas décadas, levando maior capacitação aos professores.
As escolas, como entidades de formação, também adotaram as reuniões de formação contínua, proporcionando encontros que enriquecem o saber do profissional, melhorando as relações afetivas e de trabalho dentro da instituição, entre professor, aluno e toda comunidade escolar.
A preocupação em integrar família e escola também aumentou, pois se acredita que o envolvimento dos responsáveis no processo educativo auxilia a amenizar as dificuldades encontradas, além de dar maior segurança para a instituição e alunos.
Dentre as maiores intenções educativas da atualidade temos a formação humana voltada para os aspectos sociais, de cidadania, da moral, além da apreciação da vida, dos elementos da natureza e da formação do intelecto.
Com esses elementos agindo de forma integrada, atingiremos a constituição e a formação do ser integral, tendo sua inteligência voltada para o bem comum. E a escola cumpre com o seu papel de formadora, de promotora da integridade social.
Por Jussara de Barros
Graduada em Pedagogia
Equipe Brasil Escola

OLHA O QUE LEMBRANÇA BBB (bonita boa barata)


Pra quem ainda esta sem ideia de lembrança pra Páscoa, e ficou sem muito tempo:
Você vai precisar de: copos descartáveis para água algodão sobras de EVA ou papel cartão balas coloridas ou ovinhos de chocolate. Faça o rosto e as orelhas no EVA ou papel cartão, cole uma tira para alça e algodão no verso do copo como rabinho, encha com confeitos. As crianças vão adorar, e elas podem ajudar a confeccionar.

Pedagogia - Área de atuação!



Pedagogia - Área de atuação!



Lugar de Pedagogo é só na sala de aula?



NÃO!!!! Além de atuar em escolas, o profissional pode trabalhar em: empresas de recursos humanos, editoras , hospitais, APAES, Educação de jovens e adultos, escolas do campo, escolas indígenas, escolas técnicas, pesquisas, Secretarias Municipais de Educação, assessorias pedagógicas, atividades técnicas pedagógicas, administração escolar, educação especial, orientação educacional, Pedagogia Empresarial, supervisão educacional e treinamento de recursos humanos

 Agora é só escolher o seu caminho profissional ! 


PEDAGOGIA UERÊ-MELLO


A pedagogia Uerê-Mello é o resultado de mais de 30 anos de pesquisa em diversos países e com 3.000 crianças nas ruas e favelas na cidade do Rio de Janeiro. E como política pública atinge um número considerável de alunos na rede pública do Rio de Janeiro.
A pedagogia é especializada nos problemas abaixo mencionados e melhora ou resolve os problemas apresentados por essas crianças na área cognitiva: memória, foco, linguagem falada e escrita, associações, atenção, concentração, rapidez de raciocínio e lógica do pensamento, leitura, raciocínio analítico, matemática e comportamento, equilíbrio da inteligência emocional.
Descrição: logotipo-pedagogia-uerê-melloO principal objetivo da pedagogia UERÊ-MELLO é o de influenciar, de maneira positiva, as fases de transformações da infância e da adolescência de uma população exposta a conflitos constantes, com distorções ocasionadas por situações de riscos e traumas que impedem que desenvolvam suas potencialidades vitais. Traumas que podem interromper o crescimento e o desenvolvimento físico e mental e repercutir para o resto de suas vidas. Nosso método também visa proporcionar aos alunos o conhecimento dos seus processos mentais, do seu biorritmo e do seu grau de compreensão.
Os problemas apresentados pelas crianças que chegam ao PROJETO UERÊ constituem o reflexo de um conjunto de sintomas que são a resposta psicológica e biológica diante de fatos traumáticos que modificam o seu quotidiano.
A pedagogia proposta é baseada primeiramente no conceito de associação da mente com a emoção, na plasticidade cerebral, na rapidez da absorção das informações com conteúdos curriculares explicados de maneira bastante simples, sistematizados e em curtos períodos em sala de aula.
Para isso, se faz necessário que educadores entendam o funcionamento do cérebro, para compreender as variações do aprendizado e não etiquetar crianças sãs como doentes, só porque não conseguem seguir um ritmo que lhes foi imposto.
Uma criança ou jovem traumatizado por qualquer tipo de violência vai apresentar uma disfunção dos circuitos que vai afetar toda sua parte cognitiva e emocional. É nesse nível celular que os distúrbios de aprendizagem acontecem. Um período de trauma na infância leva a um atraso e desordem na parte cognitiva humana.
A pedagogia se baseia e é focada nas dificuldades do aluno e sua compreensão dessas dificuldades, visando potencializar o cérebro no seu desenvolvimento saudável. Existe a inteligência inata, questões genéticas que pertencem ao indivíduo. Mas a inteligência sozinha não leva a um total desenvolvimento de seu potencial.
No PROJETO UERÊ, as estratégias de aprendizado são definidas com base na vida e nas emoções quotidianas das crianças, com o propósito de facilitar a compreensão. Criamos também um sistema que chamamos “Bolhas”. Educamos as crianças e jovens para funcionar dentro de diversas bolhas: casa, escola, lazer, trabalho, amizades, amor.
Essas bolhas estão sempre sobre nossas cabeças e o segredo é não deixá-las nunca cair e estourarem. Cada bolha é uma faceta da vida e eles aprendem a circular dentro e entre elas.
Esse é o equilíbrio da vida que tentamos passar para que os Uerês se tornem pessoas mais felizes.
Nossos principais critérios, do ponto de vista de ensino, são:
12 momentos em sala de aula
·   Oralidade em todas a aulas antes dos exercícios escritos
·   Processo de aprendizado com compreensão de maneira mais interativa
·   Divisão da classe em grupos para os exercícios orais: os grupos variam no dia-a-dia: os exercícios orais não só melhoram o armazenamento como irrigam melhor o cérebro (glicose e oxigênio).
Enfoque no individual e no emocional:
·   Corpo-mente
·   Espaço-tempo
·   Sujeito-objeto
Usamos algumas estratégias para melhorar o aprendizado:
·   Organização e aceleração da mente
·   Monitoramento constante
·   Organização do ambiente
·   Divisão do estudo em uma ordem pré-estabelecida na pedagogia
·   Revisão dos conteúdos sempre que necessário
A pedagogia UERÊ-MELLO é baseada no tempo em que se pode prender a atenção do aluno com armazenamento da informação com qualidade. Qualidade significa aprender e reter. No caso de criança em zonas de risco, isso é importantíssimo.
O tempo em sala de aula é dividido em 12 momentos. Todos os momentos não devem ultrapassar os 20 minutos exceto as aulas extracurriculares.
O livro da pedagogia Uerê-Mello foi patrocinado pela Peugeot e ainda não se encontra nas livrarias. Brevemente isso acontecerá. Até lá, encomendas do livro podem ser feitas no telefone do projeto Uerê comLiliane: (021) 38816219