O
antigo modelo de administração desejava uma hegemonia entre administradores,
visando o modelo clássico de administração, assim tudo sairia conforme o
planejado, tudo seria igual ao desejado.
Assim como cita Luck,1996, que coloca os dez passos que as administrações
clássicas queria para suas escolas entre eles destacam-se:
a. O
ambiente de trabalho e comportamento humano é previsível, podem ser
controlados,
b. Modelos
de administração que deram certos não devem ser mudados, não se mexe em time
que esta ganhando.
c. É
o administrado quem estabelece as regras do jogo e não os membros da unidade,
cabendo a estes apenas implementa-las.
d. O
importante é fazer o Maximo e não fazer melhor e o diferente.
Indo
de encontro a esses objetivos da administração clássica, o que se vê hoje são
organizações educacionais que querem professores e funcionários constantemente
criativos e que atualizem o mundo dinâmico do ambiente escolar.
Cabe
a cada um dos funcionários cumprirem a sua função para que o estabelecimento
escolar possa funcionar de forma a dar resultados, e assim ser reconhecida,
cabe ao diretor abrir espaço para que o professor possa trabalhar, cabe a
diretor promover um espaço de qualidade no ensino, e cabe à secretária de
acordo com as orientações do diretor, mais o que se vê nos estabelecimentos de
ensino é uma dicotomização entre os que fazem parte dessa equipe de trabalho, e
como sempre fica para o gestor manter essa interação, e esse processo de construção
se da quando todos percebem que fazem parte organização como um todo e não como
individual.
À
medida que as funcionários percebem que a escola já é um ambiente pronto,
passam a se individualizar, não trabalhando no coletivo, fazendo apenas a parte
burocrática, a escola começar a ser só mais um local de trabalho, de caráter
fechado, não tenho qualidade no seu trabalho, ara isso Senge ( 1992, p.29) coloca que [...] quando os membros de uma
organização concentram-se em sua função, eles não se sentem responsáveis pelos
resultados quando todas as suas funções
atuam em conjunto[...] sendo assim, será somente com todos se envolvendo de
forma coletiva nas funções um dos outros, para que o trabalho na organização
escola r possa realmente ser um trabalho coletivo e possa dar resultados.
Para
a educação de sucesso faz-se necessário que possa-se ouvir o navegador Amyr
Klink (2000)[...] pense grande e aja no pequeno[...] para essa máxima ser real
é necessário que se aja numa visão de conjuntos futuros e que essas promoções
possa dar resultado em e curto alcance e
prazo, e para isso é fundamental que os pequenos detalhes possam fazer parte
desse crescimento e somente uma boa equipe de trabalho pode agir e atingir
esses resultados.
“A
função de ‘diretor” escolar esta acompanhada de duas novas funções como a
supervisão pedagógica e a orientação educacional, mais nem sempre os três
trabalham em conjunto causando um desperdício de energia e criando uma disputa pelo poder dentro da
instituição escolar depreciando o ensino escolar. Como por exemplo alguns se
queixam que o supervisor pedagógico retirou o poder do diretor, o diretor colocando
a culpa pela falta de apoio a um aluno no orientador educacional e ao mesmo tempo todos fazendo apenas a sua
parte e deixando o todo em prejuízo.sendo que cada ação só faz sentido em
articulação com as demais.
A
prática individualista existe e prejudica qualquer local de trabalho, e na
administração escolar prejudica todo o sistema, seja como andamento da escola
como objeto de integração , seja a escola como ambiente escolar, e a gestão
escola deve ser considerada como uma gestão autônoma, mais que as decisões
devem ser tomadas no coletivo, pois na coletividade, se resume e se constitui a
autonomia da gestão escolar. Embora ajam casos em que a comunidade escolar toma
decisões, mais visam à coletividade.
A
competência de cada gestor escolar deve ser medida nas suas ações, habilidades
e conhecimentos, na sua forma de liderança, alem da capacidade de cuidar com
agilidade dos problemas urgentes que devem surgir na escola, alem dessas combinações
necessárias, o gestor escola deve ter ainda uma visão ampla na área
administrativa, conhecendo a política e legislação educacional, controle de
orçamento, deve ter um conhecimento na área de relacionamento interpessoal como
a relacionamento e comunicação interpessoal, comunicação eficaz, negociar e
resolver conflitos alem de conhecer a área pedagógica, agindo com compreensão
dentro dos fundamentos e bases da ação educacional, mobilizar equipes escolares
para promoção dos obejtivos educacionais da escola. E não só o gestor como o
professor, deve ter também habilidades para que o a gestão escolar possa ter
sucesso, entre elas conhecer objetivos, processos e conteúdos curricular, perspectivas
interdisciplinares, processos de aprendizagens, técnicas de avaliação da
aprendizagem,, criar ambiente de aprendizagem construtivo, motivar os alunos e
mobilizar a sua atenção, trabalhar em equipe, compreender a e escutar o ponto
de vista de colegas e dos pais de alunos.
Essas
escolhas afetam a o sistema educacional no Brasil, por que a indicação tem sido
por motivos políticos e familiares e não por sua competência, embora essa prática
já esteja sendo superada colocando-se nas escolas cada vez mais pessoas
competentes e profissionais. Alguns estados no Brasil já fazem a seleção dos
gestores escolares por meio da eleição direta, onde os que mais se destacam,
são indicados ou por si mesmo se candidatam, embora tendo muitas vantagens,
esse tipo de eleição pode as vezes dividir a comunidade escolar, por existir
vários candidatos, alem de fracionar os educadores e outros funcionários da
escola, e mesmo assim, é necessário que nesse processo possa existir
representantes dos professores, gestores, pais e alunos.
Percebe-se
que existe um grande números de formações para professores, mais são poucos os
que trabalham diretamente na formação do gestor escolar, pois geralmente os
gestores são escolhidos pelos professores, assumindo varias funções e não tem
capacitações ou qualificações para exercer essa funções, o que se espera que os
gestores possam sair da qualidade de “administrador” que tem suas funções
autocráticas de tomar decisões, para o solucionador sistemático de problemas,
que identifica o problema como desafio e toma decisões de forma variada e agir
rapidamente implementa-las. Uma das formações para gestores desenvolvida pelo
Consed (Conselho Nacional de Secretários de Educação) visam desenvolver
competências para o exercício de gestores escolares e para isso adotam cinco
elementos-chave para essa abordagem de desenvolvimento pessoal, que são:
a. Consultar
o pessoal sobre o que consideram necessário, para promover seu próprio
crescimento e aprimorar seu desempenho. Que deve ser realizada de varias
formas, gerando melhorias nas escolas.
b. Retribuir
ou reconhecer o tempo dedicado à participação em atividades de desenvolvimento
de pessoal. Onde os profissionais devem ser reconhecidos se não financeiramente,
mais pelo seu esforço e mérito.
c. Utilizar os quatro princípios de programação
de capacitação eficazes. Que são conceitos, estratégias, ideias e técnica
relacionadas as ações tratadas, planejar e aplicar o os conceitos, dar tempo
para o participantes aplicarem conceitos, dar feedback ao participantes. Mais é
preciso que se tenha um acompanhamento após a capacitação para que realmente
seja eficaz esse treinamento.
Para identificar os resultados tanto de
gestores como dos professores, é preciso que exista uma avaliação, o que deixa
muitos gestores preocupados, pois fatos negativos podem aparecer, embora esse
método esteja sendo superado, mais ainda está em muitas instituições escolares.
Esses tais processos são caracterizado
em quatro aspectos.
a. Compatibilidade
de metas e objetivos específicos.
b. Liderança
e organização
c. Capacitados
estão desempenhando seu papel.
d. Compartilhamento
dos objetivos e processos de avaliação entre gestores e servidores.
Embora
esse processo de avaliação seja rígida, esta sempre aberta a novas dinâmicas, e
é fundamental para a melhoria do ensino, ensina os novos professores na sala de
aula e assim como melhora o os professores mais antigos, e para esse sucesso é
preciso do apoio da liderança da escola, dando suporte na aplicação dos
recursos organizados.
A
última característica de avaliação é a uma das mais importantes, que é a compreensão
compartilhada entre gestores, professores e funcionários, pois nele se resolvem
mal-entendidos, esclarece-se duvidas se cria acordos, a esse processo se
atribui algumas características, dentre elas:
-
processo de avaliação de metas e objetivos de desenvolvimento escolar.
-
capacitação de participantes no processo.
-
manutenção de relacionamentos interpessoais favoráveis e abertos.
Para
que a gestão possa existir e realmente cumprir sue papel de gestora é preciso
que todos dentro da escola possam esta seguindo numa mesma estrada, numa mesma
direção, sem competição para saber quem manda mais ou quem vai esta na frente
de cada problema e poder resolver melhor as situações, ou passar por cima das
ordens uns dos outros.
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