segunda-feira, 11 de junho de 2012

Receita do xampu antipiolho.



1.      Março de arruda;
2.      5 folhas de boldo;
3.      Punhado de folhas de melão de são Caetano;
4.      Sabonete ou meia barra de sabão de coco;
Litro de água fervente
Como preparar:
5.      ;
Raspa o sabão de coco ou sabonete. Adicionar água fervente para derreter o sabão. Socar bem as folhas num pilão ou tabua, misturar na água, cobrir com um pano e deixar esfriar. Coar em pano ou peneira bem fina e está pronta. Guarde em vidros (aproveitar os recipientes de xampu comum, lavando-os bem). Tampar e rotular: antipiolho.
Modo de usar:
Molhar os cabelos e colocar o xampu, friccionando bem. Deixar por uma hora e enxaguar com água corrente. Para acabar com todas as lêndeas-ovo de piolhos repetir a operação por oito dias. Usar sempre o pente fino.

O BRINCAR NA EDUCAÇÃO INFANTIL


EDUCAÇÃO INFANTIL: BRINCANDO TAMBÉM SE APRENDE

Elzirene Ferreira dos Santos
Centro Universitário Leonardo da Vinci- UNIASSELVI
PEDAGOGIA (PED 7861) Trabalho de Graduação
25/0/511

RESUMO

Educação Infantil: Brincando também se Aprende. A intenção com este estudo constitui-se em reconhecer as atividades lúdicas na Educação Infantil como meio de ensino aprendizagem. Este trabalho destaca a importância das atividades lúdicas para as crianças e a necessidade de inserir o lúdico nas atividades cotidianas. A pesquisa mostra ainda que criança é sinônimo de brincadeira, sendo essa a maneira de expressar seus sentimentos. Por meio das brincadeiras, o professor tem possibilidade de conhecer seus alunos, perceber suas necessidades e o nível de conhecimento. A atividade lúdica propicia o desenvolvimento por completo da criança e, utilizando-se delas, pressupõe-se regras, coordenação, atenção, percepção, socialização, objetivo, flexibilidade, conhecimento, cooperação. Assim, o lúdico se torna indispensável, e deve ser explorado com mais freqüência, contribuindo para que o ensino e a aprendizagem aconteçam de maneira natural e mais prazerosa.

Palavras- chave: Educação Infantil. Lúdico. Ensino-Aprendizagem

1 INTRODUÇÃO

 Este trabalho visa relatar os dados obtidos através da realização de uma pesquisa sobre o tema: Educação Infantil: Brincando também se aprende, que foi realizada em forma de pesquisa bibliográfica, com o objetivo de coletar dados a respeito da importância do lúdico como facilitador da aprendizagem na Educação Infantil.

O interesse pelo estudo sobre as atividades lúdicas na educação infantil surgiu a partir do meu ingresso no Curso de Pedagogia, além disso, eu trabalho na Educação Infantil e escolhi esse tema porque vai me ajudar a exercer melhor o meu trabalho e me trazer novos conhecimentos que eu  poderei aplicar no cotidiano, melhorando o aprendizado dos meus alunos.

A ludicidade é assunto que tem conquistado espaço no panorama nacional, principalmente na educação infantil, por ser o brinquedo a essência da infância e seu uso permitirem um trabalho pedagógico que possibilita a produção do conhecimento, da aprendizagem e do desenvolvimento.
Independentemente de época, cultura e classe social, os jogos e brinquedos fazem parte da vida da criança, pois elas vivem em um mundo de fantasia, de encantamento, de alegria, de sonhos onde a realidade e o faz-de-conta se confundem apesar de a história de antigas civilizações mostrarem o contrário, fazendo o brincar se transformar em pecado.

Nas sociedades de mudanças aceleradas em que vivemos, somos sempre levados a adquirir competências novas, pois é o individuo a unidade básica de mudança. A utilização de brincadeiras e jogos no processo pedagógico faz despertar o gosto pela vida e leva as crianças a enfrentarem os desafios que lhe surgirem. Esta pesquisa irá mostrar o quanto o “lúdico” pode ser um instrumento indispensável na aprendizagem, no desenvolvimento e na vida das crianças, tornar evidente que os professores e futuros professores devem e precisam tomar consciência disso, os professores atuantes devem ter o conhecimento de alguns conceitos, como o “lúdico” e muitas outras questões sobre a relação do brincar com a aprendizagem e o desenvolvimento da criança.

                 Ao longo das minhas pesquisas, O que se tem discutido é que, por meio das brincadeiras, é possível criar, imaginar, sonhar, viver, fantasiar, aprender. Assim, com o auxilio dessas atividades é possível ensinar diversos temas; sem ter que privar as crianças da infância que é uma fase importante para o desenvolvimento biológico, psicológico e social do ser humano.

O ato de brincar tem um significado especial para as crianças, sendo a atividade que elas mais gostam de fazer. Assim, a brincadeira é uma atividade que deve ser explorado, sobretudo na educação infantil, já que pode contribuir de forma significativa fazendo com que a aprendizagem aconteça de forma mais prazerosa. Desse modo, para a elaboração deste trabalho, utilizei alguns referenciais teóricos que foram fundamentais desde o início até a concretização da pesquisa, com destaque as contribuições de, Kishimoto, Piaget, André Vygostisk e o  Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil dentre outros.

Para compreendermos melhor a importância das brincadeiras na Educação Infantil é preciso levar em consideração que nessa fase o objetivo deve ser educar a criança na alegria, pois é logo desde cedo que se formam as bases da harmonia e o pleno equilíbrio do caráter devem ser lançados na alma do homem e se aprendizagem já ocorrer de modo formal corremos o risco de formarmos uma sociedade muito formal.

 A atividade lúdica propicia a criança um desenvolvimento por completo, uma vez que é: “[...] um recurso metodológico capaz de propiciar uma aprendizagem espontânea e natural. Estimula a crítica, a criatividade, a socialização, sendo, portanto, reconhecidos como uma das atividades mais significativa – senão a mais significativa – pelo seu conteúdo pedagógico social.” (OLIVEIRA, 1985, p.74)
2  DESENVOLVIMENTO

O lúdico tem sua origem na palavra latina "ludus" que quer dizer "jogo”. Se achasse confinada a sua origem, o termo lúdico estaria se referindo apenas ao jogar, ao brincar, ao movimento espontâneo. O lúdico passou a ser reconhecido como traço  fundamental  de psicofisiologia do comportamento humano. De modo que a definição deixou de ser o simples sinônimo de jogo. As implicações da necessidade lúdica extrapolaram as demarcações do brincar espontâneo. (ALMEIDA).

A educação infantil precisa garantir às crianças o atendimento às suas necessidades de aprender e de brincar e, para que isto aconteça, é necessário que haja um planejamento e um acompanhamento contínuo de seu desenvolvimento.

A infância é um período marcante na vida de cada indivíduo e, sabendo que nela tudo segue uma trajetória e esta se desenvolve dentro do tempo estabelecido pelas leis naturais, observa-se nessa fase um aspecto muito importante – a brincadeira – constituindo-se em um eixo relevante para o desenvolvimento da criança. Então, não se pode falar de Educação Infantil sem abordar a ludicidade.

Para refletir sobre esse tema, faz-se necessário adentrar no universo infantil e perceber a visão de mundo que os pequeninos têm  quando se entregam as mesmas. Partindo desse pressuposto, acredita-se que a inclusão da criança muito cedo no ambiente escolar, necessita de uma variedade de ações  para atender a esse público conhecedor dessa arte dinâmica, que é o brincar. (Vygotsky,1989), coloca “que é muito grande a influência do brinquedo para o desenvolvimento da criança”.  Por isso, deve-se propiciar às crianças momentos lúdicos mesclados às atividades intelectuais.

Um aspecto que precisa ser trabalhado e bem desenvolvido nas  escolas é o trabalho em grupo. O trabalhar em grupo na fase escolar contribui para socializar e favorecer as boas relações. De acordo com Piaget (1998), “é de fundamental importância que as crianças relacionem-se umas com as outras com jogos e brinquedos, para que, através desse inter-relacionamento, elas construam o conhecimento”. Tal conhecimento, conforme Piaget (1998), “é adquirido pela criação das relações no momento que elas brincam”.
A criança brinca e  quando isso acontece, cria e inventa novas situações. Sabendo-se que o valor dos jogos e brincadeiras é imprescindível e que estimulam o desenvolvimento infantil, além de propiciar uma competição sadia, salienta-se que um jogo ao ser proposto deverá instigar e desafiar as crianças a superar obstáculos.  Levando-se  em consideração o estágio de desenvolvimento em que a criança se encontra, a escola proporcionará um contexto educacional significativo e prazeroso para elas.

2.1 BENEFÍCIOS DO BRINCAR PARA O APRENDIZADO

O Referencial Curricular Nacional para Educação Infantil destaca que: “A brincadeira favorece a autoestima das crianças, auxiliando-as a superar progressivamente suas aquisições de forma criativa” (BRASIL). Nessa perspectiva, as Escolas de Educação Infantil de uma forma geral, têm buscado introduzir as brincadeiras como meio de ensino  e aprendizagem.  
            
 A proposta para Educação Infantil da escola deve ser “utilizar jogos e materiais pedagógicos, com aulas diferenciadas por meio de músicas, teatro, jogos pedagógicos, pinturas, materiais concretos tais como: revistas, tampa de garrafas, massa de modelar dentre outros”. E ainda “brincar expressando emoções, sentimentos, pensamentos, desejos e necessidades.

Conhecer algumas manifestações culturais, demonstrando atitudes de interesse, respeito e participação frente as aulas valorizando as diversidades”. É o momento também de mediação que o profissional da educação pode utilizar sugerindo assim uma boa brincadeira, que contenham objetivos e regras pré-definidas. “O mediador deve respeitar o interesse do aluno e trabalhar a partir de sua atividade espontânea, Ouvindo suas dúvidas, formulando desafios à capacidade de adaptação infantil e acompanhando seu processo de construção do conhecimento” (KISHIMOTO, 2009, p.95).

As leituras nos demonstram que Nessa fase, as crianças reúnem-se com outras crianças para brincar, mas agem, ainda, sem observar regras, no jogo, todas ganham e todas perdem. No final acabam sempre em brigas e agressões, nessa hora a participação e a postura do adulto (pais e professores) são importantíssima para as crianças, e a partir daí se vê a importância das atividades lúdicas para o desenvolvimento da criança.

Dessa forma, o professor precisa estar atento para com as atitudes de cada criança, ao observá-las e, ao mesmo tempo poderá aprender muito sobre elas a exemplo de seus conhecimentos de mundo, seus mitos, seus temperamentos, suas necessidades, seus gostos, seus sentimentos, bem como seus valores.
As crianças aprendem e o professor também tem muito que aprender com as brincadeiras. Então, esse recurso pode ser utilizado com mais freqüência nas atividades pedagógicas, tendo em vista que o próprio PCN de Educação Infantil nos sugere a utilização deste como forma de ensino e aprendizagem.

Segundo Freire, (1994, p. 75), “[...] as crianças brincam, e com muita intensidade, em sua fase pré-escolar, porém, sem a atenção adequada da escola para isso”. Uma vez que “através do brinquedo, a criança inicia sua integração social. Aprende a conviver com os outros, a situar-se frente ao mundo que a cerca. Ela se exercita brincando. E no momento em que a criança está brincando o professor deve estar atento para fazer intervenções, estabelecer regras, e chegar ao objetivo que é o aprendizado dos mesmos.

2.2 ENCARAR O BRINCAR COMO ALGO SÉRIO

A brincadeira na educação infantil precisa ser encarada, principalmente pelos professores, como algo sério.

As atividades lúdicas não podem ser vistas, apenas como divertimento ou brincadeiras para gastar energia, mas também por favorecerem o desenvolvimento físico, cognitivo, afetivo, social e moral e a aprendizagem das crianças, uma vez que brincar é uma atividade indispensável ao desenvolvimento de uma criança.

Enquanto brinca a criança está se exercitando física, social e emocionalmente, está crescendo em descobertas que vai fazendo e nas experiências que vai adquirindo. Privar as crianças de viver intensamente em favor de um treinamento mecânico com vistas a uma posterior alfabetização, no caso da Educação Infantil, significa represar sua energia, não aproveitar suas capacidades. Significa substituir a aprendizagem pelo condicionamento. Significa podar-lhe a curiosidade e a sua abertura para a exploração do meio ambiente.

 Significa, enfim, impedi-la de ser o que é criança e limitar seu vir a ser, pois, através do ato de brincar, ela vai compondo uma infinita abertura de possibilidades que lhe permitirão desenvolver-se integralmente como sujeito engajado no processo de construção de si mesmo. (FREIRE, 1994, p.102).

2.3 ENSINAR ATRAVÉS DO QUE AS CRIANÇAS MAIS GOSTAM

Faz-se necessário levar sempre em consideração o fato de que a criança conhece e constrói as noções e os conceitos à medida que agem, observa e relaciona os objetos do mundo físico. É no decorrer das atividades realizadas que as crianças incorporam dados e relações, e é enfrentando desafios e trocando informações umas com as outras e com os adultos que elas desenvolvem seu pensamento.

É notório que nessa idade, a brincadeira é a atividade mais importante para as crianças, e, certamente é a atividade que elas mais gostam de fazer. A escola precisa explorar o máximo este recurso, introduzindo diversos tipos de brincadeiras como meio de aprendizagem. Essa pode acontecer por meio de contar histórias, utilizar-se de leituras não verbais, ainda por meio de revistas em quadrinho bem como cantar, dançar, pular, interpretar, inventar, produzir, ficar em silêncio para perceber ruídos e identificar de onde vem, como e porque acontecem. São atividades que precisam fazer parte do cotidiano das crianças, afinal esse é o momento mais propício para brincar, sonhar, imaginar e se divertir.

Brincar faz bem á criança, pois é parte do seu amadurecimento, e não pode ser negligenciado. Por outro lado, o professor precisa ter a concepção de que na escola a criança não deve brincar apenas por brincar. Para que isso não aconteça, o mediador precisa ter pré-definido, quais os objetivos que pretende alcançar isso porque ao brincar, as crianças aprendem a cooperar com os companheiros, a obedecer as regras do jogo, a respeitar os direitos dos outros, a acatar autoridade, a assumir responsabilidades, a aceitar penalidades que lhe são impostas, a dar oportunidade aos demais, enfim, a viver em sociedade.

Tal pensamento leva-nos a compreender que a criança não brinca simplesmente para passar o tempo. É mais que isso, pois nas brincadeiras ela se realiza, cria e recria situações imaginárias que as levam a refletir sobre seu universo. Se o educador for um bom observador, poderá, através das atividades lúdicas escolhidas espontaneamente pela criança, descobrir fatores que contribuem de forma significativa para seus atos pedagógicos.

Nesse sentido, “é no brincar que a criança mostra que está interessada em algo. O adulto, observando o brincar da criança, percebe qual é o interesse dela e a partir daí, ele cria o ambiente para a educação.” (KISHIMOTO, 2009). Tal compreensão leva-nos a refletir a respeito da importância de observar as crianças brincando, para perceber quais são seus anseios, seus interesses, seus problemas e seus pensamentos, pois é no brincar que ela reflete o seu eu, reproduz a sua vida e seus valores.
Nenhuma criança brinca espontaneamente só para passar o tempo. Sua escolha é motivada por processos íntimos, desejos, problemas, ansiedades. O que está acontecendo com a mente da criança determina suas atividades lúdicas; brincar é sua linguagem secreta, que devemos respeitar mesmo se não a entendemos.
Na pré-escola, as brincadeiras fazem parte do cotidiano das crianças. Um objeto qualquer pode ser motivo para uma nova brincadeira. Nessas brincadeiras, elas criam situações imaginárias que contribuem para o seu desenvolvimento como todo. Os estudos de Kishimoto mostram que: “[...] nem sempre se dá liberdade para a criança brincar a vontade, a professora é que escolhe e direciona”. (KISHIMOTO,2009)

2.4 O EDUCADOR DEVE DAR OPÇÕES PARA QUE ACRIANÇA ESCOLHA A BRINCADEIRA  

As  brincadeiras nem sempre são escolhidas pelas crianças, e esse fator, de certa forma, as limita e as ajudam a permanecer num mundo fechado, e restrito, uma vez que existem poucas descobertas, pois sabe-se que brincando a criança ordena o mundo a sua volta assimilando experiências e informações, e mais ainda, incorporando comportamentos e valores. 

De acordo com alguns escritores é através do brinquedo e do jogo que a criança consegue reproduzir e recriar o meio a sua volta. Em outras palavras através do lúdico a criança consegue encena a realidade do seu cotidiano, a partir daí será possível educar o aluno partindo da sua realidade.

O fato é o de que se existe o amparo, se as crianças podem aprender enquanto brincam e se divertem, se a escola tem espaço e brinquedos para tal, se existe a concepção de que nessa fase brincar é a atividade mais importante para o desenvolvimento da criança, e é o que elas mais querem fazer, então percebo que é preciso colocar em prática essas teorias, e fazer da escola o local mais alegre para as crianças.

Nesse processo é preciso que as crianças brinquem, se interajam, escolham suas brincadeiras, tragam seus brinquedos favoritos de casa, produzam novos brinquedos, aprendam umas com as outras, cantem, pulem, rolem, tenham acesso a sala de informática, mídias, livros, revistas, instrumentos musicais que podem ser produzidos por eles ou não.

Nesse sentido entendemos que educar não se limita a repassar informações ou mostrar apenas um caminho, aquele caminho que o professor considera o mais correto, mas é ajudar a pessoa a tomar consciência de si mesma, dos outros e da sociedade. É aceitar-se como pessoa e saber aceitar os outros. É oferecer várias ferramentas para que a pessoa possa escolher entre muitos caminhos, aquele que for compatível com seus valores, sua visão de mundo e com as circunstâncias adversas que cada um irá encontrar.

 Educar é preparar para a vida. (KAMI, 1991) fato é o de que se existe o amparo, se as crianças podem aprender enquanto brincam e se divertem, se a escola tem espaço e brinquedos para tal, se existe a concepção de que nessa fase brincar é a atividade mais importante para o desenvolvimento da criança, e é o que elas mais querem fazer, então percebo que é preciso colocar em prática essas teorias, e fazer da escola o local mais alegre para as crianças.

Nesse processo é preciso que as crianças brinquem, se interajam, escolham suas brincadeiras, tragam seus brinquedos favoritos de casa, produzam novos brinquedos, aprendam umas com as outras, cantem, pulem, rolem, tenham acesso a sala de informática, mídias, livros, revistas, instrumentos musicais que podem ser produzidos por eles ou não.

Assim, o brincar permite a comunicação, ação, exploração e meio de aprender a viver. Por meio das brincadeiras as crianças adquirem conhecimento de si e do mundo a sua volta, criam relações, aprimoram suas idéias e contribuem de forma significativa para sua ação dentro da cultura onde se encontra inserido, sendo uma das formas encontradas por ela de se sentir inserida na sociedade.

A brincadeira permite a oportunidade de aprender novas habilidades. O brincar com outras crianças, possibilita lidar com seus sentimentos e resolver seus conflitos, auxiliando no processo de comunicação e no desenvolvimento integral.

Portanto, a criança precisa brincar, para interagir e aprender, ou seja, realizar novas descobertas que contribuem para a formação integral do indivíduo. Dessa forma, as brincadeiras podem ser um meio de se ensinar na educação infantil, pois possibilita o desenvolvimento de exercícios necessários e úteis à vida.e a criança terá maior interesse em aprender se o educador possibilitar a mesma a oportunidade de aprender de maneira descontraída, tornando prazeroso o momento de aprendizagem.
                                                              
 Parece ser indispensável no processo ensino aprendizagem, que tem uma perspectiva de divertimento e de prazer no ato de aprender. Porque para a criança brincar, não precisa insistir. Criança brinca porque gosta, porque lhe dá prazer, porque brincar é sinônimo de criança. Assim,“[...] no brinquedo, a criança segue o caminho do menor esforço – ela faz o que mais gosta de fazer, porque o brinquedo está unido ao prazer” (Vygostisky, 1998).
2.5 A IMPORTÂNCIA DO LÚDICO NA APRENDIZAGEM E PARA O DESENVOLVIMENTO DA CRIANÇA

O Lúdico apresenta valores específicos para todas as fases da vida humana. Segundo PIAGET, o desenvolvimento da criança acontece através do lúdico. Ela precisa brincar para crescer, precisa do jogo como forma de equilíbrio com o mundo. Assim, na idade infantil deve-se usar o lúdico especialmente para aprendizagem pedagógica, ou seja, permitir que a criança aprenda brincando, Através de brincadeiras dirigidas. 

A criança e mesmo o jovem opõe uma resistência à escola e ao ensino, porque acima de tudo ela não é lúdica, não é prazerosa. É uma verdade que o brinquedo é apenas um suporte do jogo, do brincar, e que é possível brincar com a imaginação. Mas é verdade, também, que sem o brinquedo é muito mais difícil realizar a atividade lúdica, porque é ele que permite simular situações.

A ludicidade, tão importante para a saúde mental do ser humano é um espaço que merece atenção dos pais e educadores, pois é o espaço para expressão mais genuína do ser, é o espaço e o direito de toda a criança para o exercício da relação afetiva com o mundo, com as pessoas e com os objetos, é o momento de a criança liberar a imaginação, criar, representar, construir novas aprendizagens.

O lúdico possibilita o estudo da relação da criança com o mundo externo, integrando estudos específicos sobre a importância do lúdico na formação da personalidade. Através da atividade lúdica e do jogo, a criança forma conceitos, seleciona idéias, estabelece relações lógicas, integra percepções, faz estimativas compatíveis com o crescimento físico e desenvolvimento e, o que é mais importante, vai se socializando com os colegas que estão participando do mesmo jogo ou das mesmas atividades lúdicas.

A convivência de forma lúdica e prazerosa com a aprendizagem proporcionará a criança estabelecer relações cognitivas às experiências vivenciadas, bem como relacioná-la as demais produções culturais e simbólicas conforme procedimentos metodológicos compatíveis a essa prática.

Quando a criança aprende brincando ela tem mais possibilidades de se desenvolver mais e melhor, pois esse aprendizado ocorre de forma espontânea e prazerosa e devido a criança está fazendo algo que gosta essa aprendizagem se torna mais significativa e ela constrói um aprendizado que jamais irá esquecê-lo.
2.6  ALGUMAS RAZÕES PELAS QUAIS OS EDUCADORES DEVEM UTILIZAR O LÚDICO NO PROCESSO ENSINO/APRENDIZAGEM

A ludicidade é uma atividade que tem valor educacional intrínseco, mas além desse valor, que lhe é inerente, ela tem sido utilizada como recurso pedagógico. Várias são as razões que levam os educadores a recorrer às atividades lúdicas e a utilizá-las como um recurso no processo de ensino-aprendizagem, vejamos algumas:

• O lúdico apresenta dois elementos que o caracterizam: o prazer e o esforço espontâneo. Ele é considerado prazeroso, devido a sua capacidade de absorver o indivíduo de forma intensa e total, criando um clima de entusiasmo. É este aspecto de envolvimento emocional que o torna uma atividade com forte teor motivacional, capaz de gerar um estado de vibração e euforia. Em virtude desta atmosfera de prazer dentro da qual se desenrola, a ludicidade é portadora de um interesse intrínseco, canalizando as energias no sentido de um esforço total para consecução de seu objetivo. Portanto, as atividades lúdicas são excitantes, mas também requerem um esforço voluntário;

• As situações lúdicas mobilizam esquemas mentais. Sendo uma atividade física e mental, a ludicidade aciona e ativa as funções psico-neurológicas e as operações mentais, estimulando o pensamento.

Em geral, o elemento que separa um jogo pedagógico de outro de caráter apenas lúdico é este: desenvolve-se o jogo pedagógico com a intenção de provocar aprendizagem significativa, estimular a construção de novo conhecimento e principalmente despertar o desenvolvimento de uma habilidade operatória, ou seja, o desenvolvimento de uma aptidão ou capacidade cognitiva e apreciativa específica que possibilita a compreensão e a intervenção do indivíduo nos fenômenos sociais e culturais e que o ajude a construir conexões.

No entanto, a partir das contribuições dos diversos teóricos no desenvolvimento desse trabalho, compreende-se a importância de se trabalhar o lúdico na Educação Infantil. Tais atividades devem ser mais exploradas por professores e alunos.

Para tanto, necessário se faz colocar em prática as teorias, compreendendo o contexto histórico e cultural do qual fazemos parte. Importante também é de considerar que para a criança, não importa o seu contexto histórico ou a cultura em qual se encontra inserida uma vez que ela brinca a sua maneira, mas brinca.
2.7 AO BRINCAR A CRIANÇA PRENDE MUITO MAIS DO QUE AO FAZER ATIVIDADES  ESCOLARES  FORMAIS

Piaget (1998) forneceu um importante estudo sobre o desenvolvimento das crianças na educação com base na ludicidade. Segundo ele, os jogos são essenciais na vida dos pequeninos.

Conforme Piaget (1998), “de início tem-se o jogo de exercício que é aquele em que a criança repete uma determinada situação por puro prazer, por ter apreciado seus efeitos”. O sucesso na educação depende da relação estabelecida entre as atividades instintivas da criança, interesses e experiências sociais.

Estudos feitos por psicólogos e pedagogos ao longo do tempo concluem que todas as crianças passam por  determinados estágios de desenvolvimento, que cada uma delas apresenta seu próprio ritmo de aprendizagem em cada estágio e que suas capacidades condicionam-se por fatores sócio-econômicos, afetivos e cognitivos.

O sucesso escolar, sem dúvida, associa-se ao desenvolvimento integral do aluno enquanto indivíduo. Diante disso, estudiosos apontam os jogos e brincadeiras como um recurso fundamental  para educar e desenvolver a criança. Froebel acreditava que as crianças aprendiam por meio de brincar, mas tal atividade só se caracterizava como educativa se fosse supervisionada.

O ambiente  criado para a criança desenvolver suas atividades lúdicas deverá propiciar à socialização, visando o desenvolvimento de atividades que possibilitem o lúdico individual e coletivo, permitindo-lhe construir o próprio conhecimento, por meio da criatividade, do estímulo.  Os jogos e brinquedos são partes integrantes na proposta educativa do currículo da educação infantil, uma vez que propiciam o desenvolvimento e a aquisição de conhecimentos.

O brinquedo tem um papel muito importante na estimulação da inteligência e na formação do caráter das crianças. Brincar é uma atividade muito mais séria do que pode parecer. O desafio contido nas situações lúdicas estimula o pensamento e a criatividade, nutrindo assim a vida interior da criança. Através do brinquedo ela conhece e ressignifica o mundo ao seu redor (CUNHA, 2004).

Piaget (1998) e Vygotsky (1989) desenvolveram estudos sobre aprendizagem e desenvolvimento  que auxiliam a compreensão e norteiam o trabalho de educadores na educação infantil.  Segundo Vygotsky (1989), “o desenvolvimento é um processo de internalização de modos culturais de pensar e agir”.
Esse processo, segundo ele,  “inicia-se nas relações sociais, em que os adultos ou crianças mais experientes, por meio da linguagem, do jogo, compartilham com a criança seus sistemas de pensamento e ação”. Conforme Kishimoto (2002), “o brincar também contribui para a aprendizagem da linguagem. A utilização combinatória da linguagem funciona como instrumento de pensamento e ação”.

Embora se reconheça que a brincadeira tem sido uma âncora no desenvolvimento infantil, em alguns casos, educadores e  famílias ainda a descrevem como perda de tempo. Diante disso, o lúdico, em alguns momentos, restringe-se aos momentos recreativos. Kishimoto (2002) Coloca que “a conduta lúdica, ao minimizar as conseqüências da ação, contribui para a exploração e a flexibilidade do ser que brinca, incorporando a característica que alguns autores pontuam como futilidade, um ato sem conseqüência”. Pode-se dizer que através do lúdico criança aprende de modo não tradicional, ainda que seja os conteúdos formais.

Que aprendizado significativo à criança pode adquirir com o brinquedo? Vários aprendizados. Para Ausubel (1980), o mais importante é a aprendizagem cognitiva, isto é, quando os conteúdos se integram e são aprendidos e ordenados, formando uma estrutura cognitiva, estrutura essa  que representa todas as informações que o sujeito armazena,  ocasionando o conhecimento.

Quando uma pessoa já detém um conhecimento sobre algo aprendido anteriormente e passa a assimilar novas informações, essas novas informações serão assimiladas  e armazenadas  na estrutura cognitiva que o indivíduo já havia adquirido.Essas funções de informações prévias adquiridas e a assimilação dos novos dados que se interagem numa evolução de informações,  interrelacionam-se proporcionando  a aprendizagem significativa. 

Mas, para que ocorra essa aprendizagem, faz-se necessário que os conteúdos e materiais utilizados estejam na proporção do nível de desenvolvimento que as crianças se encontram, para que não ocorra de se oferecer mais informações do que elas possam assimilar. Partindo desse princípio, a atividade e situação proposta pela escola devem contemplar e favorecer a descoberta, a construção do conhecimento  e à exploração, para que esta possibilite à criança um contexto educacional significativo, livre e prazeroso.

3 CONCLUSÃO

Com este estudo pode-se concluir que, quando a criança brinca, alcança um maior espaço nas atividades desenvolvidas em sala de aula desde que o brincar seja dirigido e que atividades não se apóiem no brincar livremente, o que é insuficiente e insatisfatório para o desenvolvimento de qualquer atividade programada em sala de aula.

No entanto, salienta-se que não basta dar às crianças o direito de brincar. Não basta apenas ampliar o seu tempo no pátio ou aumentar os estoques de brinquedos na sala. É preciso despertar e manter seu desejo pelo brincar. O que implica numa nova postura de pais e educadores diante da brincadeira e do espaço em que ela acontece.

É necessário que os educadores infantis realizem um trabalho extenso para informar à sociedade que o “brincar” não é uma perda de tempo, mas um processo pelo qual a criança deve passar.

 É uma pena que no município em que eu trabalho essa realidade  de ensinar de forma lúdica esteja ainda distante. O que se vê é muita teoria, mas a prática é bem diferente, na verdade as escolas de Educação Infantil trabalham conteúdos formais visando uma alfabetização até o infantil III, que são as crianças de seis anos. Em nossa realidade os pais das crianças tratam a educação infantil como o ensino fundamental e infelizmente não entendem que o aprendizado das crianças acontece aos poucos e de forma menos rigorosa.

Esta pesquisa contribuiu muito para o meu aprendizado, pois adquiri muitos conhecimentos técnicos e a partir de agora terei mais confiança em minha prática pedagógica com os meus pequenos em sala de aula. Através desta pesquisa constatei o quanto é importante priorizar o brincar, a conversa, a literatura, a arte, e que tudo isso possibilita e expressão de sentimentos, trocas significativas de aprendizagens e exclui os conteúdos onde o professor é o transmissor formal e as crianças são receptadoras passivas.

Portanto de acordo com as pesquisas bibliográficas que realizei ao longo do desenvolvimento desta disciplina, concluí que espera-se que os espaços escolares de educação infantil transformem as salas de educação infantil tradicional em lugares prazerosos, cheios de desafios, emoções e descobertas, sobre os quais as crianças possam dizer:“Como é bom estar aqui, amanhã quero voltar!”.

E só a partir dessa transformação estaremos educando os pequenos de forma prazerosa onde os mesmos estarão na sala de aula porque gostam e querem estar lá pra construir e transmitir novos aprendizados e não por serem obrigados pelos seus responsáveis a irem para a escola como uma obrigação que os mesmos tem a cumprir.
4 REFEÊNCIAS

VYGOTSKY, Lev Semenovich. A formação social da mente. São Paulo: Martins Fontes, 1998.

MOYLES, Janet R. Só brincar? O papel do brincar na educação infantil. Porto Alegre: Artmed, 2002.

KAMI, Constance. Piaget para educação pré-escolar. Porto Alegre: Artes Médicas, 1991.

FREIRE, João Batista. Educação de corpo inteiro. São Paulo. Scipione, 1994.

FREIRE, Paulo. Pedagogia do oprimido. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1987.

PIAGET, J. A psicologia da criança. Ed Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1998.

OBSERVAÇÃO E PARTICIPAÇÃO NA EDUCAÇÃO INFANTIL


SUMÁRIO

INTRODUÇÃO ....................................................................................................         
               
               
REVISÃO BIBLIOGRAFICA................................................................................              
               
               
PLANOS DE AULA.............................................................................................            
Plano de aula 1....................................................................................................        
Plano de aula 2....................................................................................................        
Plano de aula 3....................................................................................................        
               
RELATO DA INTERVENÇÂO...........................................................................  
               
               
CONSIDERAÇÕES FINAIS  ...............................................................................               
               
               
REFERENCIAS....................................................................................................           
               
               
               
               
               
               
               
INTRODUÇÃO

                Atualmente a preocupação com o interesse das crianças na educação infantil, em relação a leitura vem se tornando um grande problema. Hoje esta cada dia mais difícil incentivar as crianças a importância do ato de ler. Muitos professores estão tendo dificuldades em ensinar as crianças a lerem, por isso é fundamental que o professor da educação infantil, busque desde cedo mostrar o prazer da leitura a elas. E  um dos métodos que ainda funciona é o da leitura voltada para a criança como é o caso dos livros de literatura infantil, como os contos de fadas e outros.
                O estudo de muitos pedagogos tem mostrado a tendência de se usar a leitura de uma forma mais divertida para atingir de maneira mais fácil as crianças. Diante disso, a escola busca conhecer e desenvolver na criança as competências da leitura e da escrita e como a literatura infantil pode influenciar de maneira positiva neste processo. Assim, Bakhtin (1992) expressa sobre a literatura infantil abordando que por ser um instrumento motivador e desafiador, ela é capaz de transformar o indivíduo em um sujeito ativo, responsável pela sua aprendizagem , que sabe compreender o contexto em que vive e modificá-lo de acordo com a sua necessidade. Sendo assim, usar esse recurso pode ajudar a reparar muito essa questão de maneira a não deixar o aluno sair da educação infantil antes de dominar a leitura e a escrita, já que uma não pode andar sem a outra.
                 Além disso,existem dois fatores que contribuem para que a criança desperte o gosto pela leitura: curiosidade e exemplo. Neste sentido, o livro deveria ter a importância de uma televisão dentro do lar. Os pais deveriam ler mais para os filhos e para si próprios. No entanto, de acordo com a UNESCO (2005) somente 14% da população tem o hábito de ler, portanto, pode-se afirmar que a sociedade brasileira não é leitora. Nesta perspectiva, cabe a escola desenvolver na criança o hábito de ler por prazer, não por obrigação.
                O professor deve buscar incutir no seu aluno desde cedo de que a leitura é uma coisa prazerosa , recompensadora, e não deve ser vista de forma nenhuma, como algo que lhe possa punir, ou mesmo fazer com que se sinta mal em relação a não conseguir. Ler e escrever deve ser colocado para a criança como algo natural como se fosse como se alimentar, vestir, brincar, que faz parte de sua vida. Por isso não é tão fácil como se pensa colocar isso para uma criança, mas se houver um pouco mais de boa vontade quem sabe pode ser revertido essa fase tão critica que nossa escola vive atualmente. . é nesta perspectiva de mudança que pretendo realizar o meu estagio, de forma simples, mas trabalhando o interesse das crianças com livros e revistas, historias e filmes infantis que espero reverter na medida em que se possível transmitir a elas a importância  de se aprender a ler e a escrever desde muito cedo,               .




REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
Muitos são os pesquisadores que defendem a literatura infantil como importantes na aprendizagem das crianças. levando a elas a magia dos contos e dos grandes reinos pode de certa forma atrair a atenção dos mesmos. Perrault escreviam suas obras, enfocando principalmente os contos de fadas. De lá pra cá, a literatura infantil foi ocupando seu espaço e apresentando sua relevância. Com isto, muitos autores foram surgindo, como Hans Christian Andersen, os irmãos Grimm e Monteiro Lobato, imortalizados pela grandiosidade de suas obras. Nesta época, a literatura infantil era tida como mercadoria, principalmente para a sociedade aristocrática. Com o passar do tempo, a sociedade cresceu e modernizou-se por meio da industrialização, expandindo assim, a produção de livros. A partir daí os laços entre a escola e literatura começam a se estreitar, pois para adquirir livros era preciso que as crianças dominassem a língua escrita e cabia a escola desenvolver esta capacidade. De acordo com Lajolo & Zilbermann, “a escola passa a habilitar as crianças para o consumo das obras impressas, servindo como intermediária entre a criança e a sociedade de consumo”. (2002, p.25). É uma pena que essa idéia, não pegou muito pois as crianças aprendem ler, mas depois crescem e apenas lêem o que lhe parece importante e relevante, mas não tanto quanto deveria ser principalmente para servir como exemplo a outras crianças.
                Assim, surge outro enfoque relevante para a literatura infantil, que se tratava na verdade de uma literatura produzida para adultos e aproveitada para a criança. Seu aspecto didático-pedagógico de grande importância baseava-se numa linha moralista, paternalista, centrada numa representação de poder. Era, portanto, uma literatura para estimular a obediência, segundo a igreja, o governo ou ao senhor. Uma literatura intencional, cujas histórias acabavam sempre premiando o bom e castigando o que é considerado mau. Segue à risca os preceitos religiosos e considera a criança um ser a se moldar de acordo com o desejo dos que a educam, podando-lhe aptidões e expectativas. Até as duas primeiras décadas do século XX, as obras didáticas produzidas para a infância, apresentavam um caráter ético-didático, ou seja, o livro tinha a finalidade única de educar, apresentar modelos, moldar a criança de acordo com as expectativas dos adultos. A obra dificilmente tinha o objetivo de tornar a leitura como fonte de prazer, retratando a aventura pela aventura. Havia poucas histórias que falavam da vida de forma lúdica, ou que faziam pequenas viagens em torno do cotidiano, ou a afirmação da amizade centrada no companheirismo, no amigo da vizinhança, da escola, da vida. Hoje o professor deve se atentar a mostrar um pouco mais da realidade e nossas crianças, mansão a ponto de fazer com que as mesmas deixem de perceber que nesta relação de bem e mal estão todos lutando apenas para serem felizes. E que o domínio da leitura e da escrita poderá ajudar a alcançar este objetivo Essa visão de mundo maniqueísta, calçada no interesse do sistema, passa a ser substituída por volta dos anos 70 e a literatura infantil passa por uma revalorização, contribuída em grande parte pelas obras de Monteiro Lobato, no que se refere ao Brasil. Ela então, se ramifica por todos os caminhos da atividade humana, valorizando a aventura, o cotidiano, a família, a escola, o esporte, as brincadeiras, as minorias raciais, penetrando até no campo da política e suas implicações. Hoje a dimensão de literatura infantil é muito mais ampla e importante. Ela proporciona à criança um desenvolvimento emocional, social e cognitivo indiscutíveis. Segundo Abramovich (1997) quando as crianças ouvem histórias, passam a visualizar de forma mais clara, sentimentos que têm em relação ao mundo. As histórias trabalham problemas existenciais típicos da infância, como medos, sentimentos de inveja e de carinho, curiosidade, dor, perda, além de ensinarem infinitos assuntos. É através de uma história que se pode descobrir outros lugares, outros tempos, outros jeitos de agir e de ser, outras regras, outra ética, outra ótica...É ficar sabendo história, filosofia, direito, política, sociologia, antropologia, etc. sem precisar saber o nome disso tudo e muito menos achar que tem cara de aula (ABRAMOVICH, 1997, p.17) Neste sentido, quanto mais cedo a criança tiver contato com os livros e perceber o prazer que a leitura produz, maior será a probabilidade dela tornar-se um adulto leitor. Da mesma forma através da leitura a criança adquire uma postura crítico-reflexivo,extremamente relevante à sua formação cognitiva. Quando a criança ouve ou lê uma história e é capaz de comentar, indagar, duvidar ou discutir sobre ela, realiza uma interação verbal, que neste caso, vem ao encontro das noções de linguagem de Bakhtin (1992). Para ele, o confrontamento de idéias, de pensamentos em relação aos textos, tem sempre um caráter coletivo, social. O conhecimento é adquirido na interlocução, o qual evolui por meio do confronto, da contrariedade. Assim, a linguagem segundo Bakthin (1992) é constitutiva, isto é, o sujeito constrói o seu pensamento, a partir do pensamento do outro, portanto, uma linguagem dialógica.
                A vida é dialógica por natureza. Viver significa participar de um diálogo: interrogar, escutar, responder, concordar, etc. Neste diálogo, o homem participa todo e com toda a sua vida: com os olhos, os lábios, as mãos, a alma, o espírito, com o corpo todo, com as suas ações. Ele se põe todo na palavra e esta palavra entra no tecido dialógico da existência humana, no simpósio universal. (BAKHTIN, 1992, p112)
                E é partindo desta visão da interação social e do diálogo, que se pretende compreender a relevância da literatura infantil, que segundo afirma Coelho (2001, p.17), “é um fenômeno de linguagem resultante de uma experiência existencial, social e cultural.”
                A leitura é um processo no qual o leitor realiza um trabalho ativo de construção do significado do texto. Segundo Coelho (2002) a leitura, no sentido de compreensão do mundo é condição básica do ser humano. A compreensão e sentido daquilo que o cerca inicia-se quando bebê, nos primeiros contatos com o mundo. Os sons, os odores, o toque, o paladar, de acordo com Martins (1994) são os primeiros passos para aprender a ler.Ler, no entanto é uma atividade que implica não somente a decodificação de símbolos, ela envolve uma série de estratégias que permite o indivíduo compreender o que lê. Neste sentido, relata os PCN’s (2001, p.54.):
                Um leitor competente é alguém que, por iniciativa própria, é capaz de selecionar, dentre os trechos que circulam socialmente, aqueles que podem atender a uma necessidade sua. Que consegue utilizar estratégias de leitura adequada para abordá-los de forma a atender a essa necessidade. Assim, pode-se observar que a capacidade para aprender está ligada ao contexto pessoal do indivíduo. Desta forma, Lajolo (2002) afirma que cada leitor, entrelaça o significado pessoal de suas leituras de mundo, com os vários significados que ele encontrou ao longo da história de um livro, por exemplo. E preciso que se ensine desde muito cedo  a interpretação do que se lê a criança, sempre levando a mesma a perceber na leitura algo que lhe quer dizer, uma simples frase, um texto, um livro.
                O ato de ler então, não representa apenas a decodificação, já que esta não está imediatamente ligada a uma experiência, fantasia ou necessidade do indivíduo. De acordo com os PCN’s (2001) a decodificação é apenas uma, das várias etapas de desenvolvimento da leitura. A compreensão das idéias percebidas, a interpretação e a avaliação são as outras etapas que segundo Bamberguerd (2003, p.23) “fundem-se no ato da leitura”. Desta forma, trabalhar com a diversidade textual, segundo os PCN’s (2001), fazendo com que o indivíduo desenvolva significativamente as etapas de leitura é contribuir para a formação de leitores competentes. E é isto que deve ser buscado e conquistado na escola. E inicialmente na educação infantil. Despertar a criança para a sensação maravilhosa do domínio da leitura deve ser um objetivo constante, um desafio a ser vencido por todo profissional da Educação Infantil.


PLANOS DE AULAS

PLANO DE AULA 1 (4 HORAS)

Centro xxxxxxx
Prof.  xxxxxx
Turma – Educação Infantil Primeiros Passos de 4 quatro anos
Data  -
Disciplina-Português
Cronograma- 7 as 11:25hs
Objetivos-
- Identificar  os conhecimentos prévios das crianças, sobre leitura, buscando despertar nelas o interesse para que aprendam desde cedo que ler é uma atividade prazerosa e que traz muitos benefícios para elas

Procedimentos didáticos-
                Receber os alunos, no pátio, encaminhar para a sala, arrumar a sala em círculos, conversar com os alunos, incentivando os mesmos a falar as letras do alfabeto, que conhecem, depois lhes entregar uma folha de papel, pedindo que do jeito deles, escrevam as letras que eles falaram. Em seguida escrever no quadro com letras grandes e coloridas as letras do alfabeto e pedir que as crianças tentem escrever novamente. Sempre incentivando, com palavras de carinho e parabenizando as que conseguem e peçam que ajude o seu colega que esteja tendo dificuldade. Depois, faça um pequeno ditado com as letras mais fácil para ver se os alunos conseguem escrever e ler o que foi pedido.

Recursos Didáticos  - Quadro, giz colorido folhas mimeografadas, lápis, 

Avaliação  - será observado o interesse dos mesmos na atividade, a sua tentativa em dizer as letras, e escrever, a mesma coisa com os números.


PLANO DE AULA 2 (4 HORAS)

Centro xxxxxx
Prof. xxxxxxxxx
Turma –
Data  -
Disciplina- Português, ciências, matemática, História Geografia
Cronograma – 7:00 às 11:25 hs.

Objetivo
                Identificar os conhecimentos prévios das crianças sobre, português, afim de saber como iniciar o processo de alfabetização e de leitura  das mesmas.
                Analisar a percepção da criança sobre o mundo em que vive, percebendo se as mesmas respeitam as normas e os valores da sociedade.

Procedimentos metodológicos

                Após receber as crianças no pátio, encaminhar as mesmas para a sala de televisão, onde irão assistir a uma fita de DVD com o filme Lucas, um estranho no formigueiro, que conta a história de uma criança que teimava em destruir um formigueiro que havia em seu quintal, até que toma uma poção mágica, e fica pequeno, do tamanho de uma formiga e é levado para dentro do formigueiro e precisa  se adaptar a está nova vida para não morrer, e depois desta experiência, começa a lutar para preservar a vida dos seus amigos. As crianças devem perceber que, neste novo mundo no qual ela está iniciando, tem que está sempre focada a um ideal, mas para conseguir vencer, tem que ter a união de todos.
                Após o término do filme, eles falarão sobre o que aprenderam com o mesmo, depois do lanche, quando retornarem para a sala o professor deverá falar sobre os valores morais da sociedade. e pedir que tentem imaginar essa historia hoje e como poderiam fazer para ajudar o mundo.

Recursos didáticos

                Televisão, DVD, filme “Lucas, um estranho no formigueiro”, papel, lápis, borracha.

Avaliação

                Será avaliado o interesse e a participação de todos. 

PLANO DE AULA 3 (4 HORAS)

Centro  xxxxxxx
Prof. xxxxxxxxxxxxxxxxxx
Turma –
Data  -
Disciplina- Português
Cronograma – 7:00 às 11:25 hs.

Objetivos

                Despertar o interesse das crianças para o desenvolvimento da leitura e que elas possam adquirir desde cedo o hábito pela leitura.
                Compreender as diferenças de aprendizagem das crianças, respeitando o tempo de alfabetização de cada um.

Procedimentos metodológicos
                Receber as crianças, levar a visitar a biblioteca municipal, onde poderão manusear livros de historinhas infantis, deixando que elas escolham os livros que serão lidos ao retornarem a sala de aula. Após o lanche, colocá-las no tapete ou sentadas a vontade e iniciar a leitura dos livros escolhidos por elas. Em seguida motivá-las a entender que somente foi possível aquela aula porque outras pessoas freqüentaram a escola e aprenderam a ler e a escrever, e então escreveram aquelas historinhas que tanto interessaram a elas. E que se elas quiserem e se esforçarem dentro de pouco tempo elas mesmas serão capazes de lerem qualquer livro, texto que lhe for interessante

Recursos didáticos
Livros de historinhas infantis.
Avaliação

                A demonstração de interesse de cada uma, na hora da escolha dos livros e o silêncio das mesmas na hora de ouvir as historinhas.

RELATO DA INTERVENÇÃO

 Realizar este plano de intervenção na fase do estágio é muito importante, pois faz com cresçamos cada dia mais na profissão escolhida de maneira que é impossível um professor conhecer a realidade de uma sala de aula sem entrar nela. E educação infantil é a mais importante fase desde aprendizado visto temos a clara sensação de termos uma missão única, levar a uma criança o mundo da leitura e da escrita. O meu estagio foi realizado no centro educacional primeiros passos, no Municipio de Catuji, na sala da professora Claúdia Maria, com 25 alunos. Observei durante o meu estágio que  as professoras preparam as suas aulas sempre antecipadas, buscando procurar meios de despertar o interesse das crianças procurando todas as possíveis técnicas que, cada um poderá usar para ensinar. Nunca trabalham da mesma maneira. levam muitos desenhos, para colorir, filmes infantis, passeiam com as crianças na praça, onde se localiza a escola ou próximo a ela. Todas as atividades da Educação Infantil são norteadas pelo governo e seguem aos PCNS, que trazem os principais pontos a serem trabalhados no Estado, mas cabe ao professor juntamente com os especialistas fazerem os ajustes para atender a realidade das crianças. As reuniões pedagógicas, que ocorrem semanalmente servem justamente para discutir estes aspectos e escolher os recursos didáticos a ser aplicado em sala de aula, variando de acordo com o entendimento e o tempo de aprendizagem de cada turma. Por isso que é fundamental a participação de todos na elaboração da proposta político pedagógica da instituição além, da participação de pais, que também opinam na sua formação, já que nesta fase é muito importante  o apoio das famílias na aprendizagem das crianças
Os planos de aula são sempre feitos em conjunto com troca de experiência e de material entre as professoras. Durante o estagio presenciei esta elaboração e aprendi a fazer os planos de aula de acordo com o que elas faziam, deixando claro o objetivo de cada atividade, brincadeira, explicação, conversa, e os projetos a serem trabalhados naquela semana. Assim todos participavam ativamente da atividade, um professor sempre dava a opinião e os outros discutiam até achar a melhor solução para ensinar as crianças, pois é uma meta da escola tentar atingir o melhor índice de aproveitamento das crianças. alem disso com este estágio pude desenvolver a minha capacidade de relacionar melhor com crianças desde idade  e principalmente buscar desenvolver em mim, capacidades de buscar inovações, conhecer metodologias que possam cada vez enriquecer o meu trabalho. Sem contar como foi importante pesquisar sobre pesquisadores que buscam explicar questões relacionadas com a leitura na educação infantil.

CONSIDERAÇÕES FINAIS
                 Realizar este estágio foi de suma importância no meu crescimento profissional, mas também pessoal. Conhecer crianças, parece uma coisa normal, mas tem como alunos mudou em muito o meu conceito. Analisar o interesse delas em  buscar o conhecimento, faz com tenhamos vontade de buscar cada dia mais formas de ensinar a elas como dominar a leitura e  a escrita de maneira a lhe propiciar a realização de um sonho.
                Mas nem tudo são flores, ser dinâmica, envolvente, capaz de  despertar o interesse pelas aulas, e principalmente, fazer com que tenham vontade de aprender é um grande desafio para o professor. E isso requer muito tempo de preparo das aulas, para que as mesmas não sejam chatas nem cansativas para elas, nem ao professor.
                Pesquisar, inovar, deve ser sempre o principal foco de um profissional voltado a educação infantil de forma a fazer com que o interesse de seu aluno seja sempre alimentado, para que ele possa sempre buscar dominar e aprender a leitura e a escrita cada dia  mais e aprender as cuidar de si mesmo e do mundo em que vive desde cedo. Pois só assim, é que podemos ter no futuro uma sociedade mais justa e com oportunidade  iguais para todos. A escola é responsável por isso, mas tudo se inicia na educação infantil e sendo assim, formar profissionais com vocação e responsabilidade deve ser um compromisso de toda a sociedade. e principalmente cobrar destes profissionais um trabalho sério para que realmente nossas crianças aprendam desde cedo a importância da escola na sua vida.



REFERÊNCIAS  

BRASIL. Ministério de Educação e do Desporto. Referencial curricular nacional para educação infantil. Brasília, DF: MEC, 1998.
_______. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Fundamental. Política de educação infantil: proposta. Brasília, DF: MEC/SEF/COEDI, 1993.
_______. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Fundamental. Por uma política de formação do profissional de educação infantil. Brasília, DF: MEC/SEF/COEDI, 1994.
_______. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Critérios para um atendimento em creches e pré-escolas que respeite os direitos fundamentais das crianças. Brasília, DF: MEC/SEF/COEDI, 1995.
.
SOARES, Magda. As Muitas Facetas da Alfabetização. Cadernos de Pesquisa. São Paulo, n 52, Fevereiro, 1985.

_______. Alfabetização no Brasil: o estado do conhecimento. Brasília: INEP/ Santiago: REDUC, 1991.

VYGOTSKY, L. S. Linguagem, Desenvolvimento e Aprendizagem. São Paulo

MODELO DE RELATORIO DE ESTAGIO NA EDUCAÇÃO INFANTIL


1 INTRODUÇÃO

      O presente relatório de estágio parte da compreensão de que o propósito da escola é que as crianças obtenham os conhecimentos produzidos pela humanidade, ampliem as possibilidades para operá-los, transformá-los e redirecioná-los tendo como meta alocar os avanços da civilização a serviço da humanização da sociedade. Diante disso, o projeto político pedagógico brota da construção coletiva da Educação Escolar. Ele é a tradução maior da organização pedagógica que a escola faz de suas finalidades, a partir das necessidades que lhes estão colocadas diante de recursos humanos e materiais. O projeto político pedagógico ganha coerência e estabilidade à medida que apresenta a realidade na qual se insere, destacando como são organizadas as práticas para trabalhar com sujeitos atenderão, pois seu enfoque é o eixo principal da organização das práticas pedagógicas que serão adotadas pelo educador.
      No ensino da Educação Infantil, as instituições se aparelham de forma incisiva com a necessidade social que está culturalmente descrita. No âmbito do currículo, há a significação de como se dará a organização do trabalho pedagógico como explicitação do fazer da escola e do professor, mostrando que sucedem ações ordenadas e amparadas por uma filosofia educacional. E é neste sentido que o professor desempenha papel fundamental, visto que ele organizará o dia a dia das vivências que as crianças terão acesso na Educação Infantil, e bem como os procedimentos que as levarão  a atingir maiores níveis de desenvolvimento
      O relatório de Educação Infantil será realizado na Escola Municipal Ana Junqueira Ferraz em uma turma de crianças que tem  quatro anos de idade (pré I). O estágio de Educação Infantil está relacionado às ações que envolvem a Docência com o objetivo de observar e analisar o processo de ensino com crianças desta faixa etária. É importante conhecer as especificidades do trabalho pedagógico na Educação Infantil, observar, planejar ações a serem desenvolvidas com as crianças e é importante também refletir sobre a prática pedagógica observada podendo assim gerar problematizações constituindo-se em instrumento de iniciação à pesquisa e ao ensino. A realização do estágio representa uma investigação da realidade. No relatório de estágio será abordado a caracterização do contexto estagiado, a caracterização da escola, a caracterização da turma estagiada, a concepção pedagógica da instituição, a descrição e análise reflexiva das atividades de estágio Educação Infantil, o processo de observação do espaço, das instalações e dos equipamentos. A prática educativa: rotina; A prática educativa: aulas. A prática educativa: materiais, espaços, tempo e adaptação, e também um plano de estágio, e por fim as considerações finais.





2  CARACTERIZAÇÃO DO CONTEXTO ESTAGIADO

      2. 1 Caracterização da escola

      A escola Municipal Ana Junqueira Ferraz fica situada na Rodovia Itajubá Maria da Fé - km 10, no bairro Ano Bom na cidade de Itajubá e se localiza na zona rural.
      A Escola Municipal Ana Junqueira Ferraz foi criada pela Lei nº. 53 de 27 de agosto de 1943, regularizada pela portaria GAB 11/80 da SEE e resolução 215 do CEE de 18 de Maço de 1976.
      O terreno foi doado pelo Sr. Décio Junqueira Ferraz e sua esposa Mirtes Goulart Ferraz à prefeitura Municipal, representada pelo Exmo. Sr. Ambrósio Pinto. A área do terreno é de 4860,84 m quadrados, situado no espaço denominado Ano Bom, município de Itajubá - MG.
      A construção da escola teve inicio em 15/01/71, através de um convênio entre a Prefeitura e o Sr. Décio Ferraz.
      A equipe pedagógica é constituída por : Coordenadora da escola Fabiana Tótora Cortez Morais e uma Especialista em educação Aparecida  Celis  B. S. Amaral
      A escola funciona no horário das seis horas e trinta minutos às dezessete horas e trinta minutos. Os níveis de ensino que a escola atende :
      Educação Infantil: Primeiro período 4 anos, segundo período 5 anos
      Ensino fundamental: primeiro ano do primeiro ciclo, segundo ano do segundo ciclo, terceiro ano do terceiro ciclo, quarto ano do quarto ciclo, quinto ano do quinto ciclo.
      O nível de retenção de alunos é pequeno e a evasão é praticamente inexistente, há grande empenho dos professores, especialista em educação e direção em buscar alternativas para sanar as dificuldades dos alunos, oferecendo a recuperação paralela a todos que apresentam dificuldades de aprendizagem ou defasagem devido a diferente organização do conteúdo em instituições  de outras localidades, quando esses alunos vêm transferidos de outras instituições. Os alunos que necessitam de atendimento especializado são encaminhados para avaliação médica, psicológica, fonaudiológica ou psicopedagógica. Os ex-alunos da escola também são atendidos na mesma para executarem pesquisas e trabalhos em nossa biblioteca. Alguns pais, membros da associação de bairro e outros moradores são colaboradores em atividades promovidas pela escola, projetos, festas e comemorações. Os professores são responsáveis, dedicados, buscam orientação junto a supervisão e em outras fontes para que possam aperfeiçoar o atendimento aos alunos.
      A escola desenvolve vários projetos com o objetivo de levar os alunos a formar habilidades e competências essenciais para a sua formação integral. A escola atende no período matutino e vespertino, as aulas de Educação Física acontecem às terças e quintas-feiras nos dois períodos, as aulas de canto coral acontecem às segundas- feiras no período matutino e a Especialista em Educação atende a escola as terças, quintas e sextas em períodos alternados

      2.2  Caracterização da turma estagiada

      Formação da professora regente da turma: Curso Normal Superior.
      Tempo: 20 anos como docente.
      Experiência como docente na turma estagiada: 2 meses.
      A sala possui 24 alunos de quatro anos de idade.
      Os alunos na sua maioria são filhos de agricultores, outros filhos de operários de indústrias, funcionários de estabelecimentos comerciais, empregadas domésticas na cidade de Itajubá.
      Para a professora a criança e o aluno são seres ativos, cidadãos em formação.

3 CONCEPÇÃO PEDAGÓGICA DA INSTITUIÇÃO

      3.1 Concepção de instituição de  Educação Infantil

      A instituição de educação infantil é um espaço de cuidado e educação, organizado e planejado para atender crianças de 0 a 6 anos.
      O papel da instituição é ajudar a criança a ser inserida na cultura, compartilhando com a família responsabilidade pela formação humana de seus filhos. Assumir essa nova dimensão das creches e pré-escolas é promover os cuidados necessários a preservação da vida, contribuindo efetivamente para o aprendizado do auto cuidado, ligado as necessidades básicas de alimentação, sono, higiene, saúde.
      Esse aprendizado se estende até o conhecimento das leis mais gerais que regem a natureza e a cultura, passando essencialmente pelo aprendizado do brincar, exercitado cotidianamente nos jogos de faz- de- conta, que possibilitam a ela a compreensão e a transformação dos demais aspectos.
      É papel das instituições de Educação Infantil desenvolver todas as demais formas de linguagem, fazendo a mediação entre a criança e a cultura e  possibilitando seu acesso às fontes de conhecimento.

     

3.2  Concepção de criança

      Há uma interação entre os aspectos da natureza e da cultura e que, nessa interação, vão se constituindo as especificidades do ser criança numa determinada sociedade. Acriança de 0 a 6 anos vive um período evolutivo fundamental, uma vez que seu cérebro apresenta uma grande plasticidade, determinando uma imensa possibilidade de aprender, maior do que em qualquer outro momento de sua vida. A criança é considerada como sujeito e as relações que com ela estabelecemos devem considerar os desejos, as opiniões, a capacidade de decidir, as maneiras de pensar, de se expressar e as formas de compreender o mundo são construídas historicamente na cultura do meio social em que vive.
      A criança constrói uma história pessoal, que vai se fazendo na cultura familiar e que se define em função da classe social que sua família ocupa, do espaço geográfico que habita, da cor de sua pele, do sexo a que pertence, das especificidades de seu desenvolvimento e das vivencias socioculturais que, em função desses fatores, lhe são oportunizadas. A criança pode ser entendida como um ser que é capaz de construir sua identidade e sua cultura, um ser social.

      3.3  O Papel do professor

      Conhecer o processo de desenvolvimento das crianças com as quais trabalhamos, desafiando-as e intervindo na sua zona de desenvolvimento proximal, são processos que favorecerem as diversas interações entre as crianças e delas com os adultos, dentro e fora da instituição, propiciando avanços que não ocorreriam espontaneamente.

      3.4  O Papel social da escola adotadas pela instituição estagiada

      É papel das instituições de Educação Infantil desenvolver todas as demais formas de linguagem, fazendo a mediação entre a criança e a cultura e possibilitando seu acesso as fontes de conhecimento. A creches e pré-escolas devem desempenhar um papel fundamental para possibilitar o desenvolvimento/aprendizagem das crianças. Precisam para tanto, conhecer as crianças concretas que vem para essas instituições, isto é, conhecer os saberes, valores e práticas nos quais elas estão se constituindo, bem como conhecer as especificidades e necessidades dessa faixa etária levando em conta esses conhecimentos na organização de suas propostas pedagógicas.


4 DESCRIÇÃO E ANÁLISE REFLEXIVA DAS ATIVIDADES DE ESTÁGIO EDUCAÇÃO INFANTIL

      4.1 Do espaço, das instalações e dos equipamentos

A escola possui uma área  de aproximadamente 1200 m  com:
    • Quadra coberta;
    • Um parquinho;
    • Uma cozinha;
    • Um refeitório;
    • Uma dispensa;
    • Um depósito de materiais de limpeza e manutenção;
    • Um pátio coberto;
    • Seis salas de aulas;
    • Uma biblioteca;
    • Uma sala de professores;
    • Um banheiro masculino e um feminino para uso dos alunos;
    • Um banheiro para uso dos professores;
    • Uma secretaria/diretoria com computadores (para uso da secretaria),  uma máquina de xérox e duas impressoras.

   4.2  A prática educativa: rotina

      As crianças do pré entram na sala de aula às doze horas e trinta minutos, e a saída é as dezessete horas às treze e quarenta e cinco minutos vão para o lanche. Após o lanche tem o recreio de meia hora isto é: quinze minutos para lanchar e quinze minutos para brincar. a segunda feira as crianças brincam na quadra no horário das quatorze horas e trinta minutos às quinze horas e trinta minutos , na terça feira o horário das doze horas e trinta minutos às treze horas e trinta minutos as crianças tem educação física, na quarta feira no horário das dezesseis horas às dezessete horas as crianças vão brincar no parquinho, na quinta feira no horário das doze horas e trinta minutos às treze horas e trinta minutos as crianças tem educação física e na sexta feira no horário das quatorze horas e trinta minutos às quinze horas e trinta minutos as crianças assistem DVD

4.3 A prática educativa: aulas

      Quinta feira: dia 26 de novembro de 2009 no horário das  15 h às 17 horas, a professora passou uma atividade com a letra U, distribuiu uma folha mimeografada com o desenho de um cacho de uva e pediu para as crianças recortassem das revistas a letra U. Em seguida, solicitou as crianças que colassem  a letra U em cada gomo do cacho de uva e depois colorir.

      Sexta feira: dia 27 de novembro de 2009, das 14 às 17 horas, a professora passou uma atividade envolvendo colagem, para colorir e recortar um quebra cabeça. Percebemos que a maioria dos alunos possui uma boa coordenação motora, mas são muito dependentes da professora para realizar as tarefas. Depois ela distribuiu uma folha mimeografada com o desenho de um urso para ligar os pontinhos, colorir e escrever a palavra urso. Todos concluíram essas atividades com sucesso. Depois de realizar as atividades  a ajudante do dia auxiliou a professora na organização da sala de aula.  Colocaram uma música para que as crianças pudessem relaxar e colou no caderno de recados a tarefa: trazer gravuras com a letra I.

      Segunda feira: dia 30 de novembro de 2009, das 12 h e 30 minutos às quatorze horas e trinta minutos, a professora fez a chamada usando a ficha com o nome. Depois, juntamente com as crianças organizou o calendário. Contou a história do sapo e deu folha em branco para o desenho livre. Fez um cartaz com gravuras da letra I, que as crianças trouxeram de casa. Deu folha mimeografada da borboletinha para colorir e recortar de revistas gravuras de paisagens.

      Terça feira: dia 01 de dezembro de 2009, das 15 h  às 17 dezessete horas, a professora fez uma roda com as crianças para brincar de passar o anel, foi muito divertido. Finalizando o dia, distribuiu para as crianças brinquedos para montar.

      Quarta feira: dia 02 de dezembro de 2009, das 15 às 17 horas, a professora contou a história do palhaçinho. Desenhou o pé de cada criança e colou na folha de sulfite. Depois distribuiu uma folha mimeografada do palhaçinho  para as crianças colorir de lápis de cor ou giz de cera. Fez estrelinhas com papel laminado para as crianças colarem ao lado do palhaçinho depois de colorido.

      Quinta feira: dia 03 de dezembro de 2009, das 15 h e trinta minutos às 17 horas, a professora deu uma atividade envolvendo pintura colagem e textura  para desenvolver a coordenação motora das crianças, ela usou uma folha mimeografada com o desenho de um pirulito e pediu que as crianças usassem cola colorida e colassem lã em volta do circulo e também colassem um palito de picolé formando o cabo do pirulito. Brincou de corre cutia na quadra.

      Sexta feira: dia 04 de dezembro de 2009, das 15 h e 30 minutos às 17, a professora colocou DVD com o filme da branca de neve para as crianças assistirem.

      Segunda feira: dia 07 de dezembro de 2009, das 15 às 17 horas, a professora colocou a música “Boi da cara preta”, depois deu uma folha mimeografada de um rosto de menina faltando algumas partes do rosto, então ela pediu que as crianças completassem o rosto fazendo o desenho dos olhos, boca nariz etc. Recortar de revista um rosto de menina e colar na moldura (em uma folha de sufite).

      Terça feira: dia 08 de dezembro de 2009, das 16 às 17 horas, a professora deixou as crianças brincarem com jogos de montar.

4.4 A prática educativa: materiais, espaços, tempo e adaptação

      A Escola é mantida pela Prefeitura Municipal de Itajubá, que fornece todo o material necessário para o funcionamento da instituição.
      A escola também recebe recurso financeiro do FNDE/PDDE que é destinado à compra de materiais, priorizados pela escola e aprovado pelos membros representantes da Associação de Pais e Mestre/Caixa Escolar.
      Esse recurso pode ser aplicado na aquisição de materiais permanentes e de consumo, equipamentos que serão utilizados no trabalho desenvolvido pela instituição.





5 PLANO DE ESTÁGIO

Data: 30 de novembro de 2009

Objetivos:
* Desenvolver a coordenação motora grossa e fina
*Familiarizar-se com a escrita
*Manipular objetos, brinquedos, descobrindo características como
Tamanho, espessura, cor, etc..
*Conhecer o próprio corpo;

Atividades de rotina:
*Acolhida
*Calendário
*Chamada
*Quantos somos?
*Agenda do dia
*Roda da conversa
*Roda da história
*Desenho livre

Linguagem oral e escrita:
*Trabalho com a música “Dona Aranha.”
*Letra A.
*Colagem com barbante.
*Pintura com giz de cera.


Matemática:
*Trabalho de classificação e seriação com os blocos lógicos
*Formar grupos de alunos com tênis, usa óculos, bermuda, etc. E pediiu que os alunos descubram o critério usado

Ciências:
*Esquema corporal: ”Banho imaginário”.
*Cantar a música “Boneco de Lata”.

 Brincar

      Para que as crianças possam exercer sua capacidade de criar é imprescindível que haja riqueza e diversidade nas experiências que lhes são oferecidas nas instituições, sejam elas mais voltadas às brincadeiras ou às aprendizagens que ocorrem por meio de uma intervenção direta. Para brincar é preciso apropriar-se de elementos da realidade imediata de tal forma a atribuir-lhes novos significados. Essa peculiaridade da brincadeira ocorre por meio da articulação entre a imaginação e a imitação da realidade.
      Toda brincadeira é uma imitação transformada, no plano das emoções e das idéias, de uma realidade anteriormente vivenciada. No ato de brincar, os sinais, gestos, os objetos e os espaços valem e significam outra coisa daquilo que aparentam ser. Ao brincar as crianças recriam e repensam os acontecimentos que lhes deram origem, sabendo que estão brincando. O principal indicador da brincadeira, entre as crianças, é o papel que assumem enquanto brincam. A brincadeira favorece a auto-estima das crianças auxiliando-as a superar progressivamente suas aquisições de forma criativa. Brincar contribui, para interiorização de determinados modelos de adulto, no âmbito de grupos sociais diversos.
      Nas brincadeiras, as crianças transformam os conhecimentos que já possuem anteriormente em conceitos gerais com os quais brinca. Seus conhecimentos provêm da imitação de alguém ou algo conhecido, de uma experiência vivida na família ou em outros ambientes. É brincando que a criança estabelece os diferentes vínculos entre as características do papel assumido, suas competências  e as relações que possuem com outros papéis, tomando consciência disto e generalizando para outras situações.Pela oportunidade de vivenciar brincadeiras imaginativas e criadas por elas mesmas, as crianças podem acionar seus pensamentos para resolução de problemas que lhe são importantes e significativos.
      Propiciando a brincadeira, portanto, cria-se um espaço no qual as crianças podem experimentar o mundo e internalizar uma compreensão particular sobre as pessoas, os sentimentos e os diversos conhecimentos e as referências.

6 CONSIDERAÇÃOES FINAIS

      A instituição de educação infantil, é um espaço de cuidado e educação,  organizado e planejado para atender crianças de 0 a 6 anos. Essa instituição, por ser histórica, cultural e socialmente constituída, vem, ao longo de sua história, modificando suas funções. No momento atual, em nosso país, ela é reconhecida tanto nos documentos oficiais, como pela sociedade, e até mesmo pelo senso comum, como necessária à formação da criança.
      O processo de modernização da sociedade ao mesmo tempo que propiciou muitos avanços, trouxe também, inúmeros problemas para os assalariados no que se refere às suas condições de vida, tais como: diminuição da oferta de emprego, comprometimento das relações familiares, distância cada vez maior entre os locais de trabalho e moradia, tudo isso distanciando os pais, cada vez mais da tarefa de educar seus filhos.
      Para as crianças, da mesma forma que o progresso trouxe o reconhecimento de alguns direitos, trouxe também grandes perdas: a perda da rua como espaço  de  interações sociais e de brincadeiras, a violência que as isola e brutaliza, o afastamento cada vez  maior dos pais, que, na maioria das vezes, só usam o espaço doméstico para dormir, na tentativa de repor as suas energias para a próxima jornada de trabalho, e a entrada definitiva da televisão como o instrumento de pedagogia cultural mais eficiente na sua formação.
      O papel dessa instituição, nesse contexto, passa a ser determinante, ajudando a criança a se inserir na cultura, compartilhando com a família a responsabilidade pela formação humana de seus filhos. Assumir essa nova dimensão das creches e pré- escolas é promover os cuidados necessários a preservação da vida, contribuindo efetivamente para o aprendizado do auto cuidado, ligado às necessidades básicas de alimentação, sono, higiene, saúde. Esse aprendizado se estende até o conhecimento das leis mais gerais que reagem a natureza e a cultura, passando essencialmente pelo aprendizado do brincar, exercitado cotidianamente nos jogos de faz de conta, que possibilitam a ela a compreensão e  a transformação dos demais aspectos.
      Além disso, nesse processo, é papel das instituições de Educação Infantil desenvolver todas as demais formas de linguagem, fazendo a mediação entre a criança e a cultura e possibilitando seu acesso às fontes de conhecimento. Os espaços educativos, como as creches e pré-escolas podem desempenhar um papel fundamental para possibilitar o desenvolvimento/aprendizagem das crianças. Precisam, para tanto, conhecer as crianças concretas que vêm para essas instituições, isto é, conhecer os saberes, valores e práticas nos quais elas estão se constituindo, bem como conhecer as especificidades e necessidades dessa faixa etária, levando em conta esses conhecimentos na organização de suas propostas pedagógicas.
      A concepção de cuidado educação adotada na educação infantil se apóia no reconhecimento de que para a criança se desenvolver e aprender, em função da extrema dependência motora, afetiva e cognitiva do ser humano e da sua gradativa possibilidade de autonomia, é necessário que a pessoa que trabalha no seu processo de formação atue nas duas direções, ou seja, atendendo às suas necessidades básicas e ao mesmo tempo inserindo-as na cultura. Assim,     entende-se que, desde os primeiros meses de vida, nas ações cotidianas, quando o professor dá banho, troca as fraldas, alimenta, coloca para dormir, trata das dores e das manhas das crianças, vai imprimindo nelas uma forma de se relacionar com o mundo e com as pessoas. Quando conversa com a criança, canta, embala, mostra-lhe os objetos que a circundam, nomeia-os, brinca com eles, ensinando-a a brincar e possibilitando que escolha o que deseja, está ensinando a criança uma certa maneira de ver o mundo, dando sentido e significado a tudo que está ao seu redor.Quando organiza o ambiente e os materiais para que desenvolvam as atividades, quando respeita as necessidades de sono, higiene e alimentação e atua no sentido de ensinar à criança o auto cuidado, com vistas à construção da autonomia, o adulto está trabalhando com aspectos da vida social indispensáveis à inserção cada vez maior da criança na cultura em que vive.
      A perspectiva de cuidado e educação deve estar presente no Projeto Político Pedagógico da IEI, permeando todas as ações desenvolvidas. Trata-se de transformar essas ações em uma verdadeira filosofia, que se concretiza no cotidiano, definindo e dando consistência ao trabalho. É compromisso da IEI com as famílias e seu papel em relação as crianças: Cuidar e educar  para que se sintam seguras e protegidas, cuidar e educar para que aprendam a respeitar o outro nas suas diferenças,cuidar e educar para que  se apropriem, de forma crítica e autônoma, da linguagem, dos valores e costumes da cultura em que estão inseridos, necessários à vida coletiva,cuidar e educar para que construam sua identidade e autonomia, cuidar e educar para que se sintam sempre desafiados e não percam a relação prazerosa com a busca de compreensão do mundo, cuidar e educar para que se sintam bem felizes,cuidar e educar para que as crianças se desenvolvam na sua integridade, tanto nos aspectos cognitivos, quanto afetivos, físicos, sociais, éticos e estéticos, contribuindo com sua formação.










7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BARRETO, A. M. R. F. Por que e para que uma Política de Formação do profissional da Educação Infantil? In: MEC/SEF/COEDI, Por uma política de formação do profissional de Educação Infantil. Brasília-DF, 1994 a.

BRASIL, MEC/SEF. Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil: introdução. v.1, Brasília, 1998.

BRASIL, MEC/SEF. Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil: formação pessoal e social.  v.2. Brasília, 1998.

DELORS, J. e outros.(Comissão Internacional sobre Educação para o século XXI): Educação: um tesouro a descobrir. Portugal: UNESCO/ASA, 1996.

KRAMER, Sonia. Propostas Pedagógicas e Curriculares: subsídios para uma leitura crítica. In: Educação e Sociedade, Ano XVIII, n.60, dezembro, 1997.

KRAMER, Sonia. Currículo de Educação Infantil e a Formação dos Profissionais de Creche e Pré-escola: questões teóricas e polêmicas. In: MEC/SEF/COEDI.  Por uma política de formação do profissional de Educação Infantil. Brasília-DF,  1994.